Complicações mais Comuns da Escleroterapia
Hiperpigmentações, aparecimento de telangiectasias (vasinhos) secundárias mais finas que as originais, edema temporário, urticária localizada, necrose cutânea (úlcera).
01 – Hiperpigmentação Pós-escleroterapia
Está muito relacionado ao tamanho do vasinho em que é realizada a escleroterapia. Microvarizes de até 3mm não costumam hiperpigmentar (manchar). Microvarizes mais grossas (vênulas) pequenas, quando destruídas pela escleroterapia, podem liberar muito ferro e dar um aspecto manchado na pele. Na avaliação é possível determinar se a (o) paciente tem este tipo de Microvariz e orientar o paciente e indicar o melhor tratamento para aquele vaso. Quando ocorre a hiperpigmentação o indicado é não pegar Sol até que a hiperpigmentação desapareça.
Mesmo que ocorra a Mancha, esta costuma melhorar com tratamento adequado.
02 – Aparecimento de vasinhos secundários mais finos
Quando realizamos a escleroterapia, algumas Microvarizes somem por completo e, outras ficam muito mais finas. A melhora estética geralmente é extremamente significativa, mas alguns vasinhos muito finos podem persistir após a escleroterapia. Quando as Microvarizes ficam tão finas que a Escleroterapia já não possibilita uma melhora significativa, está indicado o Tratamento a LASER das Telangiectasias (Microvarizes mais finas).
03 – Edema Temporário no local da aplicação
Logo após a escleroterapia, a região em que foi feita o procedimento pode ficar, e é esperado que fique, levemente inchada. Isto se deve à resposta inflamatória esperada pela injeção do líquido esclerosante.
04 – Urticária Localizada
Da mesma maneira que ocorre inchaço a resposta inflamatória também pode gerar Coceira (urticária).
05 – Necrose Cutânea (úlcera)
Quando o líquido esclerosante é injetado em vasinhos muito finos, o líquido pode extravar na pele e gerar pequenas feridas (casquinhas marrons). Estas pequenas feridas costumam cicatriz muito bem e não deixam marcas, desde que a(o) paciente não se exponha precocemente ao Sol. Úlceras maiores não costumam acontecer com a injeção de glicose a 75%, que é utilizada em nosso consultório. Apenas com outros esclerosantes.
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